A vida abandonada
– um compromisso de solidariedade/voluntariado
Para reflectir
«Expressão particularmente significativa de solidariedade entre as famílias é a disponibilidade para a adopção ou para o acolhimento das crianças abandonadas pelos seus pais ou, de qualquer modo, em situação de grave dificuldade. […] Entre as formas de adopção, merece ser assinalada a adopção à distância, que se há-de preferir sempre que o abandono tenha por único motivo as condições de grave pobreza da família» (EV 93).
“Sejam promovidos os centros com os métodos naturais de regulação da fertilidade, como válida ajuda à paternidade e maternidade responsável […] Também os consultórios matrimoniais e familiares, através da sua acção específica de consulta e prevenção, desenvolvida à luz de uma antropologia coerente com a visão cristã da pessoa, do casal e da sexualidade, constituem um precioso serviço para descobrir o sentido do amor e da vida, e para apoiar e assistir cada família na sua missão de “santuário da vida”. […] Os centros de ajuda à vida e os lares de acolhimento da vida. Graças à sua acção, tantas mães-solteiras e casais em dificuldade readquirem razões e convicções, e encontram assistência e apoio para superar contrariedades e medos no acolhimento de uma vida nascitura ou que acaba de vir à luz» (EV 88).
Que poderemos nós fazer para partilhar com quem tem menos os nossos bens e sobretudo os nossos os afectos?
Que lugar ou preocupação tem a “vida não cuidada” ou abandonada no nosso coração, na nossa família ou no nosso grupo?
Deus Pai, fonte da Vida, torna o nosso coração sensível ao sofrimento humano. Faz-nos ver a tua presença nos nossos irmãos. Abre o nosso coração a um amor Maior, que se torne solicitude, justiça, solidariedade e serviço, ao jeito do teu Filho Jesus.
Ponto de esforço
– Passar por um marginal e sorrir para ele.
– Visitar, com alguma demora, uma casa de crianças institucionalizadas.
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