sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A lei da nova comunidade! --- Novena de Natal (Dia 4) - 20 de dezembro

Recuperemos com um acto de humildade e arrependimento, o nosso verdadeiro rosto de Discípulos do Senhor, muitas vezes escondido pelo pecado.

 
Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e deste povo cristão que a escuta.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem a querer.

Podemos iludir-nos de estar unidos a Deus porque cumprimos os actos habituais do culto, mas apenas com uma participação que não envolve o nosso coração e a nossa mente. Muitas vezes dizemo-nos cristãos só para deitar areia nos olhos dos outros, mas Deus não aceita este nosso jogo farisaico.
 
Leitura (Is 58, 1-9)
Grita em voz alta, sem te cansares. Levanta a tua voz como uma trombeta. Denuncia ao meu povo as suas faltas, aos descendentes de Jacob, os seus pecados. Consultam-me dia após dia, mostram desejos em conhecer o meu caminho, como se fosse um povo que praticasse a justiça, e não abandonasse a lei de Deus. Pedem-me sentenças justas, querem aproximar-se de Deus. Dizem-me: "Para quê jejuar, se vós não fazeis caso? Para quê humilhar-nos, se não prestais atenção?" É porque no dia do vosso jejum só cuidais dos vossos negócios, e oprimis todos os vossos empregados. Jejuais entre rixas e disputas, dando bofetadas sem dó nem piedade. Não jejueis como tendes feito até hoje, se quereis que a vossa voz seja ouvida no alto. Acaso é esse o jejum que me agrada, no dia em que o homem se mortifica? Curvar a cabeça como um junco, deitar-se sobre saco e cinza? Podeis chamar a isto jejum e dia agradável ao Senhor? O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti. Então invocarás o Senhor e Ele te atenderá, pedirás auxílio e te dirá: "Aqui estou!"

(acende-se a quarta vela das nove velas, junto ao presépio)
 
De Jessé brotará um novo rebento
que trará a paz e a justiça.


 
Aos actos de culto e penitência devem corresponder actos de fé e sacrifício. No final da vida uma só coisa nos será perguntada: se amámos sempre, sem medida, a qualquer preço; se fizemos da vida um dom de amor a Deus e ao próximo, sem nunca pedir nada em troca.



Leitura (Mt 25, 31-34.46)
Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória. Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos. O Rei dirá, então, aos da sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo.



Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno. Amén.
 
Supliquemos a Deus para que aumente os espaços da nossa caridade a fim de vencer as barreiras do ódio e das divisões quotidianas.
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
Sabemos, Senhor, que é mentira dizer que Te amamos...
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
O mundo pede-nos uma prova e um testemunho de amor para quebrar as barreiras que o ódio humano levantou...
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
Para que a nossa comunidade seja uma verdadeira família, com um só coração, uma só alma...
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
A lei do avarento é possuir, a do poderoso é dominar, a do guarda é vigiar, a do cristão é amar. Nós queremos ser os apóstolos do amor...
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
Nós, o teu povo, não queremos ser condenados no teu juízo... 
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.

Como irmãos da família de Deus dirigimos a nossa oração ao Pai que nos ama:

Pai-nosso...

Senhor Jesus, que fizeste de nós filhos do mesmo Pai, dá-nos um ânimo fraterno, aberto a todos os homens, nossos irmãos. Ensina-nos a verdade do Baptismo que recebemos, da vida que nos une, da missão que nos congrega, da comunhão que nos faz estar unidos. Permite-nos viver como membros do teu Corpo. Perdoa os nossos ódios e os nossos ressentimentos para com as pessoas, os povos e os que nos fizeram mal. Ensina-nos a amar e perdoar como Tu fazes com cada um de nós. Tu que és o Deus do amor, hoje pelos séculos dos séculos.
Amén.


In Dehonianos

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