sábado, 21 de dezembro de 2013

Luz que brilha! --- Novena de Natal (Dia 5) - 21 de dezembro

Vivemos no mundo, mas nem sempre nos distinguimos dele. Ser uma luz que não ilumina é um verdadeiro pecado do qual devemos pedir perdão a Deus.



Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e deste povo cristão que a escuta.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem a querer.

Numa visão, Isaías descreve o monte sobre o qual está o templo de Deus, elevado acima de todas as coisas, para atrair a si todos os povos. No tempo da vinda de Jesus, a verdadeira religião apresentar-se-á perante todas as nações com o seu fulgor e será acolhida com uma grande alegria. O Messias aparecerá como mestre de verdade e guia seguro que indica o caminho até à casa do Pai.

Leitura (Is 2,2-4; 60,1-5.20)
No fim dos tempos o monte do templo do Senhor estará firme, será o mais alto de todos, e dominará sobre as colinas. Acorrerão a ele todas as gentes, virão muitos povos e dirão: "Vinde, subamos à montanha do Senhor, à casa do Deus de Jacob. Ele nos ensinará os seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor. Ele julgará as nações, e dará as suas leis a muitos povos, os quais transformarão as suas espadas em relhas de arados, e as suas lanças, em foices. Uma nação não levantará a espada contra outra, e não se adestrarão mais para a guerra.
Levanta-te e resplandece, Jerusalém, que está a chegar a tua luz! A glória do Senhor amanhece sobre ti! Olha: as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos, mas sobre ti amanhecerá o Senhor. A sua glória vai aparecer sobre ti . As nações caminharão à tua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. Levanta os olhos e vê à tua volta: todos esses se reuniram para vir ao teu encontro. Os teus filhos chegam de longe, e as tuas filhas são transportadas nos braços. Quando vires isto, ficarás radiante de alegria; o teu coração palpitará e se dilatará, porque para ti afluirão as riquezas do mar, e a ti virão os tesouros das nações. Não se porá mais o teu sol, e a tua lua não mais se esconderá, porque o Senhor será a tua luz eterna e terão fim os dias do teu luto.

(acende-se a quinta das nove velas, junto ao presépio)

Ó chave de David, tu abrirás,
e farás os escravos livres.




A luz de Cristo resplandece diante das nações e está assegurado o seu triunfo final, mas ao longo dos séculos, em redor dela, se fará uma grande e incessante batalha. Cristo é o sinal de contradição predito pelo velho Simeão. Assim acontece também na Igreja de que fazemos parte.

Leitura (Jo 15,18-25)
Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos hão-de perseguir a vós. Se observaram a minha palavra, também hão-de observar a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa de mim, porque não reconhecem aquele que me enviou. Se Eu não tivesse vindo e não lhes tivesse dirigido a palavra, não teriam culpa, mas, agora, não têm escusa do seu pecado. Quem me odeia a mim odeia também o meu Pai. Se, diante deles, Eu não tivesse realizado obras que ninguém mais realizou, não teriam culpa; mas agora, apesar de as verem, continuam a odiar-me a mim e ao meu Pai. Tinha, porém, de se cumprir a palavra que ficou escrita na sua Lei: Odiaram-me sem razão.





Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno. Amén.

Irmãos, estamos reunidos aqui em comunidade de amor e fé. Peçamos ao Senhor a graça de nos sentirmos sua Igreja, seu Povo, para que as tentações não nos vençam e o pecado não nos perca.
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.
Contra a fácil tentação do tempo que quer que fechemos os olhos e nos calemos diante dos poderosos...
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.

Para vencer todo e qualquer respeito humano...
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.

Seja defendida a nossa fé vacilante e, muitas vezes, que duvida e não está segura...
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.

Não há maior infelicidade do que estar fora da Tua Igreja...
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.

Elevemos ao Pai a oração de filhos que nos foi ensinado por Jesus:
Pai nosso...

Perdoa-nos, Senhor, se limitamos facilmente o nosso horizonte às paredes de nossa casa ou à volta da nossa cidade; perdoa-nos quando sentimos que fazemos muito pouco na Tua Igreja e esquecemos as feridas que a fazem sofrer. Ensina-nos a sentir-te palpitar neste barulho ensurdecedor do mundo. Tu que estás em todo o lado, nas grandes avenidas e nas pequenas ruelas, que és o companheiro de viagem de cada homem, ensina-nos a reconhecer-te em todas as encruzilhadas do nosso mundo, agora e sempre por todos os séculos dos séculos.
Amén.

In Dehonianos

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