segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Emanuel! --- Novena de Natal (Dia 7) - 23 de dezembro



Confiamos à misericórdia de Deus as trevas do nosso pecado, para que possa brilhar em nós "a estrela da manhã" prometida.



Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e deste povo cristão que a escuta.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem a querer.

O rei Acaz conhece as promessas de Deus feitas a Abraão, Moisés e David, mas um estrangeiro está para apoderar-se do trono e exterminará todos os que pertencem à sua descendência. Acaz fica desesperado porque vê anulada a esperança messiânica: "se todos os descendentes de David devem morrer quem será então o pai do Rei-Messias?". O seu desalento é tão grande que até perde a coragem de pedir a Deus um sinal da sua misericórdia. É neste momento que o profeta confirma as promessas de salvação.

Leitura (Is 8,10-14)
Traçai planos, que serão frustrados; ordenai ameaças, que não serão executadas, pois temos o Emanuel: "Deus-connosco". Assim me falou o Senhor, quando me agarrou com a sua mão para me afastar do caminho deste povo: "Não chameis conspiração ao que este povo chama conspiração; não temais o que ele teme, nem vos assusteis. Só ao Senhor do universo é que deveis chamar santo. Ele é o único que deveis temer e respeitar. Ele será um santuário, mas também a pedra de tropeço, a rocha de precipício para as duas casas de Israel: será laço e cilada para os habitantes de Jerusalém.

(acende-se a sétima das nove velas, junto ao presépio)

A pedra angular reunir-nos-á;
a casa de Deus não vacilará.



Quando sobre a terra chega a hora estabelecida pela sabedoria eterna, numa pequena casa de um insignificante país de Israel, acontece o mais decisivo e importante diálogo que a história recorda. As palavras ditas a Acaz, setecentos anos antes, encontram em Maria a sua confirmação. O Emanuel, ou seja o "Deus-connosco", já não é uma esperança mas uma realidade concreta. O Verbo de Deus faz-se carne e habita entre nós.

Leitura (Lc 1,26-38; Mt 1,22-23)
Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: "Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo." Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. Disse-lhe o anjo: "Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim." Maria disse ao anjo: "Como será isso, se eu não conheço homem?" O anjo respondeu-lhe: "O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus". Maria disse, então: "Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra". E o anjo retirou-se de junto dela.
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá-lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco.






Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno. Amén.

Façamos maior, dando um salto de fé, o nosso coração para que Jesus faça o seu Natal entre nós e dentro de nós. Rezemos juntos dizendo:
Vem e vive no nosso meio, Senhor.

Tu, Jesus, és o Salvador prometido pelos patriarcas...
Vem e vive no nosso meio, Senhor.

Tu, Jesus, és o Messias anunciado pelos profetas...
Vem e vive no nosso meio, Senhor.

Tu, Jesus, és o esperado de todos os povos...
Vem e vive no nosso meio, Senhor.

Tu, Jesus, és o príncipe da paz...
Vem e vive no nosso meio, Senhor.

Tu, Jesus, és o pulsar dos séculos e a esperança do mundo...
Vem e vive no nosso meio, Senhor.

Tu, Jesus, nascido de uma Virgem, "humilde e a maior de todas as criaturas"...
Vem e vive no nosso meio, Senhor.

Rezamos agora a oração mais escutada por Deus:
Pai-nosso...

Virgem imaculada, Mãe de Deus, cheia de graça! O Emanuel que trouxeste no teu ventre é fruto do teu amor. O teu peito materno alimentou todos os homens. Tu estás acima de todo o louvor e de toda a glória. Salve, Mãe de Deus, alegria dos anjos! Tu superas, pela plenitude da graça, o anúncio dos profetas. O Senhor está contigo. Tu deste à luz o Salvador do mundo. Reza por nós, teus filhos, por Cristo nosso Senhor.
Amén.

domingo, 22 de dezembro de 2013

As vestes da salvação! --- Novena de Natal (Dia 6) - 22 de dezembro



Quando esperamos uma visita tentamos colocar a casa em ordem. Estamos próximos do Natal e é altura de pôr o nosso coração em ordem pedindo perdão da nossa fragilidade.



Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e deste povo cristão que a escuta.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem a querer.

A restauração do mundo, por obra do Messias, é um acontecimento tão maravilhoso que faz Isaías exultar de alegria. Ele já vê Deus glorificado na Igreja, que, como terra fecunda, dará frutos de justiça e santidade. É anunciada uma mensagem de esperança à humanidade: Deus é fiel à promessa. A Igreja, noiva de Cristo, será sempre amada; apesar das suas misérias será um vaso de santidade. Por isso é chamada "cidade construída sobre o monte, luz que resplandece sobre o candelabro das nações", estandarte de esperança, justiça e paz para todos os povos.

Leitura (Is 61,10-11; 66,1-2.18)
Rejubilo de alegria no Senhor, e o meu espírito exulta no meu Deus, porque me revestiu com as vestes da salvação e me envolveu num manto de triunfo. Como um noivo que cinge a fronte com o diadema, e como uma noiva que se adorna com as suas jóias. Porque, assim como a terra faz nascer as plantas, e o jardim faz brotar as sementes, assim o Senhor Deus faz germinar a justiça e o louvor diante de todas as nações.
Eis o que diz o Senhor: "O céu é o meu trono e a terra o estrado dos meus pés. Que templo podereis construir-me, ou que lugar para Eu repousar? Tudo quanto existe é obra das minhas mãos, e tudo me pertence - oráculo do Senhor. É nos humildes de coração contrito que os meus olhos se fixam, pois escutam a minha palavra com respeito. Eu conheço as suas obras e os seus planos. Eu virei para reunir os povos de todas as línguas; todos virão e contemplarão a minha glória."

(acende-se a sexta das nove velas, junto ao presépio)

O rosto de Deus resplenderá sobre nós,
surgirá o astro do Oriente.




Que o olhar e a benevolência de Deus posem não sobre o orgulho humano ou sobre os nossos merecimentos, mas sim realcem a pureza dos que são humildes e simples. O Reino que Jesus veio iniciar na terra é o reino dos pobres e dos humildes, dos simples e dos indefesos.

Leitura (Mt 28,1-5)
Terminado o sábado, ao romper do primeiro dia da semana, Maria de Magdala e a outra Maria foram visitar o sepulcro. Nisto, houve um grande terramoto: o anjo do Senhor, descendo do Céu, aproximou-se e removeu a pedra, sentando-se sobre ela. O seu aspecto era como o de um relâmpago; e a sua túnica, branca como a neve. Os guardas, com medo dele, puseram-se a tremer e ficaram como mortos. Mas o anjo tomou a palavra e disse às mulheres: "Nada temais. Sei que buscais Jesus, o crucificado."




Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno. Amén.

Irmãos, com a humildade e a fé de Maria, elevemos ao Senhor a nossa oração pela Igreja aqui reunida e presente em cada canto do mundo.
Nós te pedimos, Senhor.

Que a Igreja seja sempre diante de Ti, a presença de todos os povos...
Nós te pedimos, Senhor.

Que a Igreja, seja qual for o campo onde trabalha, acolhedora de todos os que a procuram...
Nós te pedimos, Senhor.

Que a Igreja seja um farol e uma âncora de salvação para todo e qualquer homem que a procure...
Nós te pedimos, Senhor.

Que os cristãos vivam na unidade...
Nós te pedimos, Senhor.

Que a Igreja tenha a alegria de abraçar muitos dos seus filhos pródigos...
Nós te pedimos, Senhor.

Que os humildes, débeis, oprimidos, pobres e indefesos encontrem na Igreja a mão que os protege, os ama e os salva...
Nós te pedimos, Senhor.

Expressamos o nosso amor fazendo-nos voz do Universo que fala ao Pai de tudo e de todos:
Pai-nosso...

Que a Igreja, Senhor, tenha unidade na fé; seja separada do mundo não pelos lugares que ocupa, mas pela santidade dos seus membros; seja santa e pura através dos seus sacerdotes, purificadora com a fraternidade dos irmãos, piedosa com aqueles que erram. Que os governantes mostrem a sua bondade para com os pobres e sintam que a Mãe pode levar a salvação a todos os que nela acreditam. Tu que és Deus nos séculos dos séculos.
Amén.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Luz que brilha! --- Novena de Natal (Dia 5) - 21 de dezembro

Vivemos no mundo, mas nem sempre nos distinguimos dele. Ser uma luz que não ilumina é um verdadeiro pecado do qual devemos pedir perdão a Deus.



Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e deste povo cristão que a escuta.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem a querer.

Numa visão, Isaías descreve o monte sobre o qual está o templo de Deus, elevado acima de todas as coisas, para atrair a si todos os povos. No tempo da vinda de Jesus, a verdadeira religião apresentar-se-á perante todas as nações com o seu fulgor e será acolhida com uma grande alegria. O Messias aparecerá como mestre de verdade e guia seguro que indica o caminho até à casa do Pai.

Leitura (Is 2,2-4; 60,1-5.20)
No fim dos tempos o monte do templo do Senhor estará firme, será o mais alto de todos, e dominará sobre as colinas. Acorrerão a ele todas as gentes, virão muitos povos e dirão: "Vinde, subamos à montanha do Senhor, à casa do Deus de Jacob. Ele nos ensinará os seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor. Ele julgará as nações, e dará as suas leis a muitos povos, os quais transformarão as suas espadas em relhas de arados, e as suas lanças, em foices. Uma nação não levantará a espada contra outra, e não se adestrarão mais para a guerra.
Levanta-te e resplandece, Jerusalém, que está a chegar a tua luz! A glória do Senhor amanhece sobre ti! Olha: as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos, mas sobre ti amanhecerá o Senhor. A sua glória vai aparecer sobre ti . As nações caminharão à tua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. Levanta os olhos e vê à tua volta: todos esses se reuniram para vir ao teu encontro. Os teus filhos chegam de longe, e as tuas filhas são transportadas nos braços. Quando vires isto, ficarás radiante de alegria; o teu coração palpitará e se dilatará, porque para ti afluirão as riquezas do mar, e a ti virão os tesouros das nações. Não se porá mais o teu sol, e a tua lua não mais se esconderá, porque o Senhor será a tua luz eterna e terão fim os dias do teu luto.

(acende-se a quinta das nove velas, junto ao presépio)

Ó chave de David, tu abrirás,
e farás os escravos livres.




A luz de Cristo resplandece diante das nações e está assegurado o seu triunfo final, mas ao longo dos séculos, em redor dela, se fará uma grande e incessante batalha. Cristo é o sinal de contradição predito pelo velho Simeão. Assim acontece também na Igreja de que fazemos parte.

Leitura (Jo 15,18-25)
Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos hão-de perseguir a vós. Se observaram a minha palavra, também hão-de observar a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa de mim, porque não reconhecem aquele que me enviou. Se Eu não tivesse vindo e não lhes tivesse dirigido a palavra, não teriam culpa, mas, agora, não têm escusa do seu pecado. Quem me odeia a mim odeia também o meu Pai. Se, diante deles, Eu não tivesse realizado obras que ninguém mais realizou, não teriam culpa; mas agora, apesar de as verem, continuam a odiar-me a mim e ao meu Pai. Tinha, porém, de se cumprir a palavra que ficou escrita na sua Lei: Odiaram-me sem razão.





Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno. Amén.

Irmãos, estamos reunidos aqui em comunidade de amor e fé. Peçamos ao Senhor a graça de nos sentirmos sua Igreja, seu Povo, para que as tentações não nos vençam e o pecado não nos perca.
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.
Contra a fácil tentação do tempo que quer que fechemos os olhos e nos calemos diante dos poderosos...
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.

Para vencer todo e qualquer respeito humano...
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.

Seja defendida a nossa fé vacilante e, muitas vezes, que duvida e não está segura...
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.

Não há maior infelicidade do que estar fora da Tua Igreja...
Dá-nos, Senhor, a alegria de ser o Teu Povo.

Elevemos ao Pai a oração de filhos que nos foi ensinado por Jesus:
Pai nosso...

Perdoa-nos, Senhor, se limitamos facilmente o nosso horizonte às paredes de nossa casa ou à volta da nossa cidade; perdoa-nos quando sentimos que fazemos muito pouco na Tua Igreja e esquecemos as feridas que a fazem sofrer. Ensina-nos a sentir-te palpitar neste barulho ensurdecedor do mundo. Tu que estás em todo o lado, nas grandes avenidas e nas pequenas ruelas, que és o companheiro de viagem de cada homem, ensina-nos a reconhecer-te em todas as encruzilhadas do nosso mundo, agora e sempre por todos os séculos dos séculos.
Amén.

In Dehonianos

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A lei da nova comunidade! --- Novena de Natal (Dia 4) - 20 de dezembro

Recuperemos com um acto de humildade e arrependimento, o nosso verdadeiro rosto de Discípulos do Senhor, muitas vezes escondido pelo pecado.

 
Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e deste povo cristão que a escuta.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem a querer.

Podemos iludir-nos de estar unidos a Deus porque cumprimos os actos habituais do culto, mas apenas com uma participação que não envolve o nosso coração e a nossa mente. Muitas vezes dizemo-nos cristãos só para deitar areia nos olhos dos outros, mas Deus não aceita este nosso jogo farisaico.
 
Leitura (Is 58, 1-9)
Grita em voz alta, sem te cansares. Levanta a tua voz como uma trombeta. Denuncia ao meu povo as suas faltas, aos descendentes de Jacob, os seus pecados. Consultam-me dia após dia, mostram desejos em conhecer o meu caminho, como se fosse um povo que praticasse a justiça, e não abandonasse a lei de Deus. Pedem-me sentenças justas, querem aproximar-se de Deus. Dizem-me: "Para quê jejuar, se vós não fazeis caso? Para quê humilhar-nos, se não prestais atenção?" É porque no dia do vosso jejum só cuidais dos vossos negócios, e oprimis todos os vossos empregados. Jejuais entre rixas e disputas, dando bofetadas sem dó nem piedade. Não jejueis como tendes feito até hoje, se quereis que a vossa voz seja ouvida no alto. Acaso é esse o jejum que me agrada, no dia em que o homem se mortifica? Curvar a cabeça como um junco, deitar-se sobre saco e cinza? Podeis chamar a isto jejum e dia agradável ao Senhor? O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti. Então invocarás o Senhor e Ele te atenderá, pedirás auxílio e te dirá: "Aqui estou!"

(acende-se a quarta vela das nove velas, junto ao presépio)
 
De Jessé brotará um novo rebento
que trará a paz e a justiça.


 
Aos actos de culto e penitência devem corresponder actos de fé e sacrifício. No final da vida uma só coisa nos será perguntada: se amámos sempre, sem medida, a qualquer preço; se fizemos da vida um dom de amor a Deus e ao próximo, sem nunca pedir nada em troca.



Leitura (Mt 25, 31-34.46)
Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória. Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos. O Rei dirá, então, aos da sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo.



Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno. Amén.
 
Supliquemos a Deus para que aumente os espaços da nossa caridade a fim de vencer as barreiras do ódio e das divisões quotidianas.
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
Sabemos, Senhor, que é mentira dizer que Te amamos...
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
O mundo pede-nos uma prova e um testemunho de amor para quebrar as barreiras que o ódio humano levantou...
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
Para que a nossa comunidade seja uma verdadeira família, com um só coração, uma só alma...
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
A lei do avarento é possuir, a do poderoso é dominar, a do guarda é vigiar, a do cristão é amar. Nós queremos ser os apóstolos do amor...
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.
 
Nós, o teu povo, não queremos ser condenados no teu juízo... 
Ensina-nos, Senhor, a amar o próximo.

Como irmãos da família de Deus dirigimos a nossa oração ao Pai que nos ama:

Pai-nosso...

Senhor Jesus, que fizeste de nós filhos do mesmo Pai, dá-nos um ânimo fraterno, aberto a todos os homens, nossos irmãos. Ensina-nos a verdade do Baptismo que recebemos, da vida que nos une, da missão que nos congrega, da comunhão que nos faz estar unidos. Permite-nos viver como membros do teu Corpo. Perdoa os nossos ódios e os nossos ressentimentos para com as pessoas, os povos e os que nos fizeram mal. Ensina-nos a amar e perdoar como Tu fazes com cada um de nós. Tu que és o Deus do amor, hoje pelos séculos dos séculos.
Amén.


In Dehonianos

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Vem redimir-nos! --- Novena de Natal (Dia 3) - 19 de dezembro

Se escutarmos o coração perceberemos logo o peso do pecado que existe em nós. Peçamos perdão, entregando-nos ao amor do Pai.


Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e também daqueles que a escutam.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a Tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem desejar pô-la em prática.

Quando Deus emitir o juízo, do povo fiel a Ele elevar-se-á um canto triunfal. Isaías exprime a alegria dos eleitos que convidam toda a humanidade a entrar na cidade de Deus. Nós temos sido impotentes diante da fúria do mal que nos envolve. A tribulação tem sido o caminho para chegar à salvação porque, por seu intermédio, saiu uma nova geração, o povo da nova aliança que caminha para o céu.

Leitura: (Is 25, 1; 26, 1-6.16-19)

Senhor, Tu és o meu Deus. Exaltar-te-ei e celebrarei o teu nome, porque realizaste maravilhas, projectos antigos, firmes e seguros. Naquele dia será cantado este cântico na terra de Judá: "Temos uma cidade forte. Para a defender, o Senhor ergueu muralhas e baluartes. Abri as portas, para que entre um povo justo, que cumpre com os seus compromissos, que tem carácter firme e conserva a paz, porque põe a sua confiança em Deus. Confiai sempre no Senhor, porque o Senhor é a rocha perene: abateu os habitante das alturas e a cidade soberba; humilhou-a, derrubou-a por terra, reduziu-a a pó. Ela é calcada pelos pés dos humildes, pelos pés dos pobres."
Senhor, na tribulação, nós recorríamos a ti, quando a força do teu castigo nos abatia. Como a mulher grávida, prestes a dar à luz, se torce e grita nas suas dores, assim éramos nós na tua presença, Senhor. Nós, concebemos, sofremos dores de parto, e o que demos à luz foi vento. Não demos a salvação ao nosso país, nem nasceram novos habitantes na terra. Os teus mortos reviverão, os seus cadáveres ressuscitarão. Despertai e rejubilai vós que jazeis no sepulcro! Pois o teu orvalho é um orvalho de luz, que fará renascer os que não passavam de sombras.

(acende-se a terceira das nove velas, junto ao presépio)

Na sarça de fogo apareceu a Moisés,
Deus de Israel, guia e rei.

Jesus é a Verdade, a Vida. Naquela longínqua noite de Natal em Belém foi plantado no mundo como vida fecunda do Pai e a sua presença é fonte de vida para todos os que se mantiverem unidos a Ele. Preço e condição do nosso valor eterno e salvação é ser uma só coisa com Ele, é estar unido a Ele, nosso único Redentor.

Leitura: (Jo 15, 1-10)

Eu sou mesmo a videira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como discípulos meus." "Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.




Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno.

Elevemos a nossa humilde e confiante oração a Jesus, Nosso Senhor, porque no seu amor seremos salvos e redimidos.
Vem redimir-nos, Senhor.
Acreditámos encontrar a vida longe de Ti, Senhor, e fomos escravos de tudo e de todos... 
Vem redimir-nos, Senhor.
Acreditámos nas nossas forçase ficamos débeis, no dinheiro e poder e vimo-nos mais pobres, nas modas do tempo e ficamos sem ideais...
Vem redimir-nos, Senhor.
Na nossa casa perdemos o amor e a paz porque te perdemos a Ti, Senhor nosso.
E assim todos os dias somos oprimidos por uma dor sem esperança... 
Vem redimir-nos, Senhor.
O medo domina o mundo e em nós falta a alegria verdadeira.
Como emigrantes errantes em terra estrangeira e insegura, dirigimo-nos a Ti...
Vem redimir-nos, Senhor.
Estamos presos na escura paixão e com os nossos pecados fechamos o céu sobre nós...
Vem redimir-nos, Senhor.

Sentindo-nos filhos do Pai que está no céu rezamos juntos:

Pai nosso...

Vem, Senhor, trazer-nos o dom da paz para que com o coração limpo sintamos a alegria de estar junto de Ti. Tu que és Deus pelos séculos dos séculos.
Amén.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Vem libertar-nos! --- Novena de Natal (Dia 2) - 18 de dezembro

Reconhecer os pecados é condição essencial para fazer nascer o anseio e a alegria da liberdade.



Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e também daqueles que a escutam.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a Tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem desejar pô-la em prática.
A estirpe real da tribo de Judá, vinda de Jessé, é comparada por Isaías, devido às desditas sofridas, a uma árvore cujos ramos foram cortados até ao tronco e que, depois de ter voltado à humilde condição da sua primeira origem, de repente se fortalece. Este novo botão de Jessé, que contém as promessas para o futuro, é o Messias. Assim o profeta anuncia que o Salvador pertencerá à família de David.


Leitura: (Is 11, 1-5.10)

Brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e temor do Senhor. Não julgará pelas aparências nem proferirá sentenças somente pelo que ouvir dizer; mas julgará os pobres com justiça, e com equidade os humildes da terra; ferirá os tiranos com os decretos da sua boca, e os maus com o sopro dos seus lábios. A justiça será o cinto dos seus rins, e a lealdade circundará os seus flancos. Naquele dia, a raiz de Jessé, estandarte dos povos, será procurada pelas nações e será gloriosa a sua morada.


(acende-se a segunda das nove velas, junto ao presépio)
A sabedoria do Pai, iluminará,
dando ao homem a verdade.




O cristão unido a Cristo, possui a liberdade. Voltemos para Jesus a nossa mente e o nosso coração porque Ele podou a árvore do mal pela raiz, salvando-nos do pecado, devolvendo-nos a liberdade de filhos de Deus.


Leitura: (Jo 8, 21-30)
Uma outra vez, Jesus disse-lhes: "Eu vou-me embora: vós haveis de procurar-me, mas morrereis no vosso pecado. Vós não podereis ir para onde Eu vou." Então, os judeus comentavam: "Será que Ele se vai suicidar, dado que está a dizer: 'Vós não podeis ir para onde Eu vou'?" Mas Ele acrescentou: "Vós sois cá de baixo; Eu sou lá de cima! Vós sois deste mundo; Eu não sou deste mundo. Já vos disse que morrereis nos vossos pecados. De facto, se não crerdes que Eu sou o que sou, morrereis nos vossos pecados." Perguntaram-lhe, então: "Quem és Tu, afinal?" Disse-lhes Jesus: "Absolutamente aquilo que já vos estou a dizer! Tenho muitas coisas que dizer e que julgar a vosso respeito; mas do que falo ao mundo é do que ouvi àquele que me enviou, e que é verdadeiro." Eles não perceberam que lhes falava do Pai. Disse-lhes, pois, Jesus: "Quando tiverdes erguido ao alto o Filho do Homem, então ficareis a saber que Eu sou o que sou e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas tal como o Pai me ensinou. E aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou só, porque faço sempre aquilo que lhe agrada." Quando expunha estas coisas, muitos creram nele.




Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno.

Unimos a nossa voz e coração para suplicar a Deus a libertação do mal presente e futuro.
Livra-nos, Senhor.

De toda e qualquer tentação do mundo.
Livra-nos, Senhor.

Do apego material.
Livra-nos, Senhor.

Das paixões da carne.
Livra-nos, Senhor.

Da tentação de seguir aquilo que é mau.
Livra-nos, Senhor.

Do perigo de nos afastarmos de Ti.
Livra-nos, Senhor.

De colocar a nossa salvação nas coisas e nos homens.
Livra-nos, Senhor.

Rezemos a oração que Jesus nos ensinou:

Pai nosso...

Senhor da paz, conduz-nos à santidade perfeita. Tu que escolheste para mãe uma virgem, senhora de castidade na mente e no corpo, porque o espírito conserva a integridade e força, e o corpo não seja passível de reprovação no dia da tua chegada. Tu que és Deus pelos séculos dos séculos.
Amén.

 In Dehonianos

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Vem, príncipe da paz! --- Novena de Natal (Dia 1) - 17 de dezembro

Iniciamos o nosso caminho de fé, em preparação do Natal de Jesus. Numa atitude de silêncio interior reconheçamos que precisamos da misericórdia de Deus.



Purifica, Senhor, os lábios e o coração daqueles que anunciam a tua Palavra e também daqueles que a escutam.
Não permitas, Senhor, que ouçamos a Tua Palavra sem a viver, que a conheçamos sem desejar pô-la em prática.

O profeta Isaías conduz-nos ao encontro do Natal. A sua voz ultrapassa a história e chega até nós como voz de Deus que, entre os desesperos e as angústias humanas, nos diz que um menino será dado como luz para todos, príncipe da paz para todos os homens de voa vontade, rei da história presente e futura.

Leitura: (Is 9, 1-3.5)

O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles. Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo; alegram-se diante de ti como os que se alegram no tempo da colheita, como se regozijam os que repartem os despojos. Pois Tu quebraste o seu jugo pesado, a vara que lhe feria o ombro e o bastão do seu capataz, como na jornada de Madian. Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da paz.

(acende-se a primeira das nove velas, junto ao presépio)

Vigiai, o esposo não tarda;
se estais prontos, abrir-se-á a porta e entrareis na festa.





No mar das suas imensas preocupações o homem David dirige a Deus uma prece cheia de fé para que venha socorrê-lo, ajudá-lo, ampará-lo. Ele está seguro que Deus escutará a sua voz porque Deus atende todo aquele que está em sofrimento.

(Salmo 69) 
Salva-me, ó Deus,
porque as águas quase me submergem;
estou a afundar-me num lamaçal profundo,
não tenho ponto de apoio;
entrei no abismo de águas sem fundo
e a corrente está a arrastar-me.
Estou rouco de tanto gritar,
dói-me a garganta;
cansam-se os meus olhos à espera do meu Deus.
Eu dirijo a ti a minha oração,
ó Senhor, no tempo favorável;
ó Deus, responde-me, pelo teu grande amor,
como prova de que és meu salvador.
Tira-me do lodo, para que não me afunde!
Salva-me dos que me odeiam e das águas profundas!
Não me cubram as ondas nem me engula o abismo;
que a boca do poço não se feche sobre mim.
Responde-me, Senhor,
porque o teu amor é bondade;
olha para mim, pela tua grande compaixão.
Não escondas a tua face deste teu servo;
responde-me depressa, porque estou angustiado.
Aproxima-te de mim e salva-me.





Faz, Senhor, que compreendamos como é fecunda de graças a tua Palavra, como é pequeno o que é terreno, como é grande o que é divino, quanto é incerto o que é temporal, quanto é seguro o que é eterno.
Unidos pelo vínculo santo da fé invocamos de Deus a luz da sua Sabedoria e o farol do seu Amor.
Sê, Senhor, a luz dos nossos passos.

No difícil caminho de cada dia...
Sê, Senhor, a luz dos nossos passos.

Quando as trevas do pecado nos afogam...
Sê, Senhor, a luz dos nossos passos.

Entre as tentações do mundo...
Sê, Senhor, a luz dos nossos passos.

Para nos salvar das insídias que nos atacam...
Sê, Senhor, a luz dos nossos passos.

Para nos libertar dos erros que ofuscam a nossa mente...
Sê, Senhor, a luz dos nossos passos.

Para fortalecer a nossa fé vacilante...
Sê, Senhor, a luz dos nossos passos.

Na inquietude que nos oprime...
Sê, Senhor, a luz dos nossos passos.

Unidos como irmãos elevamos a nossa prece ao Pai.

Pai nosso...

Senhor Jesus, tu és a paz que suporta toda e qualquer agitação, penetras na profundidade do nosso ser e para iluminá-lo com o teu resplendor que traz a serenidade. Revestes de pureza a nossa consciência com a suavidade do teu amor. Faz que sempre em serenidade, possamos esperar a tua vinda, ó vigilante amigo, ò defensor, ò fonte de paz. Tu que és Deus pelos séculos dos séculos.
Amén.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Curso Nacional de Animadores ACR - "Sempre +"

Curso Nacional de Animadores - ACR

Albergaria-a-Velha, 12 e 13 de janeiro de 2013

COMUNICADO

A ACR realizou o Curso Nacional de Animadores na Casa Diocesana de N. Sr.ª do Socorro, em Albergaria-a-Velha, nos dias 12 e 13 de janeiro de 2013, com o tema Sempre +.
Participaram cerca de 80 Militantes e Simpatizantes, das várias dioceses onde o movimento está implantado, sendo este momento um importante apoio ao trabalho dos animadores e futuros animadores das equipas e grupos de ação.

O Curso iniciou com um momento de oração, centrado naquela que é a missão desta atividade, formar os animadores de grupos. Salientou-se que «é fundamental caminhar em conjunto», em grupo, pois juntos é mais fácil persistir.

O trabalho da manhã foi orientado pelo Dr. José Neto, motivador, Mestre em Psicologia Desportiva e Doutor em Ciências do Desporto. Com o tema Como combater a crise… Na força do Otimismo a Chama para o Sucesso!, sensibilizou para a necessidade de sermos otimistas. A crise torna-se necessária para revelar a nossa competência para superar os conflitos. Para alcançar o sucesso, são necessários: motivação, auto-confiança e coesão, refletidas num trabalho árduo.

O segundo momento, orientado pelo Prof. Gastão Veloso, sob o tema Como vivo a Fé?, visou alertar para a necessidade de refletir nos seus conteúdos, superando a dificuldade de transpor a «Fé professada» para a «Fé vivida». Em grupos, os participantes foram desafiados a organizar um esquema de Revisão de Vida sobre os artigos do Credo.

A terminar o Curso, Helena Inês, uma militante que viveu toda a vida em Acção Católica, pronunciou-se sobre Como fazer Revisão de Vida?. Porque a vida é a mais bela aventura, a Revisão de Vida é voltar a ver a vida, à luz de Deus, para a transformar segundo o Seu projeto. Precisamos de «perscrutar os sinais dos tempos e de os interpretar à luz do Evangelho». A vida é o campo de ação específico dos leigos, sendo desafiados a desinstalarse, aterrando na História, para fazer novas todas as coisas.

A crise económica, mas essencialmente a crise de valores, pode ser superada com o otimismo e com a certeza da mensagem de Fé que guia as nossas vidas. O momento de crise é a oportunidade para a ACR assumir a sua missão no meio.

Motivados e mais fortalecidos na Fé, os membros da ACR estão dispostos a caminhar no mundo, com a missão de serem um contributo para Crescer e Recriar o Futuro na Esperança.

Albergaria-a-Velha, 13 de janeiro de 2013
A Direcção Nacional





segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Seminário Nacional ACR - "Da Fé professada, celebrada e rezada à Fé vivida."

Seminário Nacional - ACR

Albergaria-à-Velha, 10 e 11 de novembro de 2012

COMUNICADO

A ACR realizou o Seminário Nacional na Casa Diocesana de N. Sr.ª do Socorro, em Albergaria-à-Velha, nos dias 10 e 11 de novembro de 2012, com o tema Da Fé professada, celebrada e rezada à Fé vivida.
Participaram 85 Militantes e Simpatizantes, das várias dioceses onde o Movimento está implantado, sendo este um momento de lançamento dos trabalhos para as equipas e grupos de ação.
A reflexão começou com a temática Participação dos Leigos na Missão da Igreja, orientado por José Carlos Carvalho, Professor da Faculdade de Teologia do Porto (Universidade Católica). Relembrou que aos leigos compete ser fermento na massa, contribuindo para a santificação do mundo. Consagrados pelo Batismo, estando de forma convicta e assumida, na família, no trabalho, nos circuitos sociais, pelo teor da sua vida. É espiritualidade secular característica dos leigos. Nesse sentido, urge a necessidade do diálogo com a cultura, o contacto com o mundo. É Cristo que nos envia a evangelizar; e, para evangelizar, é fundamental alimentar a nossa relação com Cristo.
O segundo momento de reflexão foi orientado por João César das Neves, Professor da Faculdade de Economia de Lisboa, da Universidade Católica, sob o tema Da Fé professada à Fé vivida em tempos de crise. Apresentou-nos um olhar de esperança perante a crise. A crise é momento do regresso ao essencial. Deus é único. Ama-nos de forma única. Jesus Cristo vai para a Cruz no cerne das dificuldades da pessoa humana. A Igreja é chamada a intervir com a loucura de Cristo. Poderá ser pioneira na forma de estar presente entre e com os mais pobres. A partir de Cristo, que se entrega sem reservas nem condições, entende-se o que é a caridade, a força capaz de nos mobilizar, o único modo de exprimir a fé, de lhe dar vida.
No domingo, Luís Manuel Silva, Professor do Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro, falou sobre A ACR na Missão da Igreja: 5 críticas à Fé, 5 desafios, 5 compromissos da ACR. Perante a exposição, que nos sensibilizou a usar instrumentos para melhor defender a fé cristã, os cinco desafios lançados motivaram as Dioceses a assumir compromissos concretos. Deste modo, a ACR mostra que continua a Crescer e Recriar o Futuro na Esperança.

Albergaria-à-Velha, 11 de novembro de 2012
A Direcção Nacional



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Festa das Colheitas 2012 em Castelo do Neiva


No próximo Sábado, a ACR e a JARC da paróquia de Santiago de Castelo do Neiva juntam-se, mais uma vez, para a Festa das Colheitas! Apelamos à participação de todos comprando os produtos tradicionais da nossa terra e a participar na eucaristia que será animada pelos dois movimentos.